Até o
início da década de 1960, os cadáveres
de Caicó eram sepultados no único cemitério existente na cidade, ou seja, no
cemitério São Vicente de Paulo, construído em 1913 e localizado no bairro
Paraíba. A superlotação desse cemitério
vinha
gerando reivindicações por parte da população local que considerava a cidade de
Caicó merecedora de um novo espaço para acomodação dos restos mortais de seus
entes queridos, descongestionando o antigo cemitério e diminuindo o número
de
sepultamentos realizados nele.
Atendendo a tais reivindicações, a
Associação do Lions Clube de Caicó lançava uma campanha, apoiada pela
prefeitura municipal e pela comunidade local, em prol da construção de um novo
cemitério no espaço urbano caicoense. A campanha constava da arrecadação de
verbas e donativos para a realização de tal obra. A partir dessa iniciativa e
enfrentando muitas dificuldades concernentes a ausência de recursos
financeiros, o novo cemitério de Caicó começava a ser erguido num terreno
localizado após a ponte sobre o rio Seridó, no final do perímetro urbano da
cidade, mais especificamente no bairro Boa Passagem. A concretização desse novo
espaço sepulcro aconteceu no mês de julho do ano de 1967, quando na ocasião foi
inaugurado o novo cemitério da cidade com o nome de cemitério Campo Jorge.
FONTE -
SOBRE PEDRAS, ENTRE RIOS - Modernização
do espaço urbano de Caicó/RN -
(1950/1960), de MARCOS ANTÔNIO ALVES DE
ARAÚJO